27º Domingo do Tempo Comum A (8/10/2017)
Mt 21, 33-43 “O Reino de Deus será entregue a uma nação que produzirá seus frutos”
A parábola de hoje é a segunda de uma série de três, referentes ao julgamento final de Deus sobre o seu povo (antes houve a parábola dos dois irmãos e virá ainda a da festa de casamento).
Com certeza, a redação atual é resultado de uma longa história de transmissão oral e redação. Na boca de Jesus, a história visava a sorte da vinha (v. 41); a tradição pré-sinótica concentrou a atenção na sorte do Filho, acrescentando a citação de Sl 118 e as alusões escriturísticas (vv. 42-44); finalmente, Mateus deixa claro que o advento do novo povo (v. 41) está ligado ao destino d’Aquele que fala e que deve ser condenado e morto, para depois ressuscitar (cf. notas da Bíblia TEB).
26º Domingo do Tempo Comum A
Mt 21, 28-32 “Os cobradores de impostos e as prostitutas vão entrar antes de vocês no Reino de Deus”
Esta é a primeira de uma série de três parábolas sobre o julgamento. Todas estão dirigidas ao mesmo público - os chefes dos sacerdotes e anciãos, ou seja, ao grupo de elite dentro do sistema religioso de Israel. A parábola aqui trabalha com um esquema - o que é o “dizer” e o “agir” em resposta à vontade de Deus. Sendo parábola, que trabalha com simbologia, os dois filhos podem representar diversas personagens: o mais jovem pode representar o povo de Israel histórico que disse “sim” (Êx 19, 8) e não cumpriu com a sua palavra (Jr 2, 20), ou a geração do tempo de Jesus diante da pregação de João Batista e de Jesus. O segundo filho pode representar qualquer um que se arrepende: as duas categorias que recebiam então o rótulo de “pecadores”, mas, que aceitavam o convite de João para o arrependimento; também os pagãos que se convertem e creem em Jesus.
No fundo, a parábola retoma um tema muito claro no Sermão da Montanha: “Nem todo aquele que me disser: Senhor, Senhor! Entrará no Reino de Deus, mas aquele que cumprir a vontade de meu Pai do céu” (Mt 7, 21). Mateus é o Evangelho da prática da vontade do Pai, revelada em Jesus.
Diác. Marcelo Becchi Martins, svd
“Praticar o Direito, Amar a Misericórdia, Caminhar Humildemente com o teu Deus”
Mais que um lema sacerdotal, este versículo é um apelo para minha vocação em uma sociedade mundial confusa no presente e indeterminada para o futuro.
Minha ordenação sacerdotal está chegando. Estou tão feliz! A vocação de fato é decisão! Há muito tempo eu decidi ir para o seminário.No começo, eu não tinha o apoio necessário da minha família e amigos. Minha família tinha outros planos para mim... Não foi fácil até chegar aqui, mas estou aqui!
Atualmente estou fazendo meu ministério pastoral diaconal na cidade de Iguape - SP, Diocese de Registro. Meu nome é Marcelo Becchi Martins, filho de Salete Becchi Martins e Moacir de Paula Martins (em memória). Nasci em 17 de janeiro de 1984, em Curitiba - PR. Sou um ano mais novo da minha irmã Mariza. O desejo de meu pai era que eu me tornasse um engenheiro, o desejo da minha mãe era que eu tivesse uma carreira no exército.
25º Domingo do Tempo Comum A (24/09/2017)
Mt 20, 1-16 “Os últimos serão os primeiros”
Há um consenso entre os estudiosos da Bíblia de que o centro da pregação de Jesus era “O Reino de Deus” (ou dos Céus, que, em Mateus, significa a mesma coisa). Mas, Jesus nunca define o Reino; pelo contrário, sempre o descreve por meio de parábolas, para que o ouvinte se esforce para descobrir quais são os valores que tornam o Reino de Deus presente no meio de nós.
A parábola de hoje nasce no contexto da realidade agrícola do povo da Galileia. Era uma região rica, de terra boa, mas com o seu povo empobrecido, pois as terras estavam nas mãos de poucos, e a maioria trabalhava ou como arrendatários ou como “bóias-frias” como diríamos hoje. Embora a cena situe-se na Galileia de dois mil anos atrás, bem poderia ser o Brasil da atualidade! Apresenta uma situação de trabalhadores braçais desempregados, não por querer, mas “porque ninguém os contratou” (v 7). Talvez haja uma diferença, comparando com a situação de hoje - na parábola, o salário combinado era uma moeda de prata,
24º Domingo do Tempo Comum A (17/09/2017)
Mt 18, 21-35 “Não lhe digo sete vezes, mas até setenta vezes sete”
Este texto trata do último dos problemas comunitários no discurso de capítulo 18, o perdão. Mais uma vez é Pedro que articula em palavras o desafio cristão, “quantas vezes devo perdoar o meu irmão?” e responde ele mesmo, sugerindo “sete vezes”, com certeza achando que agir assim seria um exagero. Mas, para Jesus não basta o discípulo agir segundo os critérios desse mundo – o nosso modelo de ação sempre deve ser o Pai. Por isso, exige “não somente sete vezes, mas setenta vezes sete”, ou seja, para quem realmente quer se modelar em Deus, o perdão tem que ser sem limites.
Faleceu o Pe. João Milczevski
Dia 13 de setembro, aos 97 anos de idade, em Ponta Grossa-PR, faleceu Pe. João Milczevski. Pe. João nasceu no dia 12 de julho de 1920 em Betéias de Baixo-SC, onde vai ser sepultado a pedido dos familiares dele. O sepultamento está marcado para dia 14 de setembro de 2017, às 15h na Capela da Comunidade de Betéias de Baixo-SC. (São Bento - Campo Alegre - Betéias de Baixo)
Padre João Milczevski é natural de Santa Catarina, nasceu no dia 20 de julho de 1920. A sua caminhada vocacional, depois do ginásio, se deu através de sua tia que o conduziu para o um padre que o encaminhou para o seminário. Depois que terminou o ginásio fez o noviciado em 1940. A filosofia e teologia se deu no Seminário de Santo Amaro, São Paulo. No dia 29 de fevereiro de 1948 foi ordenado sacerdote em Ipiranga SP.
Os primeiros anos da vida missionária de padre João foram no seminário e com a formação dos seminaristas.